quinta-feira, 5 de março de 2009

Cada macaco no seu galho

Você já ouviu a respeito de algum analfabeto que abriu algum consultório médico por conta própria, sem necessitar de formação acadêmica ou experiência técnica? Na pior das hipóteses, não seria preciso ter sacerdócio, dom, dedicação, para atender “seus” pacientes? Pois, é.

Não é só em Montes Claros que ocorre (já vi em outras cidades do Norte de Minas, principal região do estado em que não há uma fiscalização rigorosa), mas é quase comum se deparar com um “jornal” ou “revista” circulando por aí, sem qualquer novidade que mova ou provoque o leitor a pensar. Pode soar meio demagógico, mas só “servem” para atrapalhar quem desenvolve um bom trabalho jornalístico e tem cacife para tal função.

Pomposos, bem diagramados (nem todos), com textos medíocres (CtrlC Ctrl V), um desserviço à gramática e à ortografia. Sem falar nas fotos idiotas, sem nenhuma apuração técnica do fotógrafo. Ainda tem as legendas. Pouco criativas e sem nenhuma informação adicional, como recomendam os rituais e manuais do jornalismo da grande imprensa.

Macetes que não se aprendem copiando indiscriminadamente o que se vê pela frente, mas, sim, ouvindo o sofrimento das pessoas, de uma leitura crítica, da semiótica.

Esses caras vão ficar, aí, impunes. Será que fiz juízo de valor? Com certeza, não. O problema é que não há fiscalização, tanto de nós, jornalistas, quanto dos órgãos competentes.

Qualquer mané pode, a qualquer hora ou lugar, montar um “jornal”, ser JORNALISTA ou estar JORNALISTA. Ridículo. Nesses ditos “jornais”, você se depara com um expediente também medíocre. Às vezes, o “jornalista (ir)responsável não aparece nem para assinar as matérias. Quando há um profissional do jornalismo, o cara é, simplesmente, o dono, o editor, o diagramador, o telefonista, a secretária... O diabo a quatro.

A categoria, principalmente os formados, deve intensificar a mobilização e iniciativas de combate às formas de precarização e das relações de trabalho, como preconiza a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Defendamos nossa dignidade!
Melhor para profissão, melhor para o JORNALISMO. Melhor para NÓS

Moc é destaque na OAB

Este blogueiro acaba de receber informações de que o índice de aprovados no Norte de Minas no exame da OAB superou as demais regiões do Estado. Já era tempo, né pessoal?

A primeira etapa do Exame aconteceu no dia 7 de dezembro, em 29 cidades mineiras. A segunda etapa aconteceu no dia 1º de fevereiro.

De acordo com a OAB, Montes Claros encabeçou o ranking no último exame. “O Exame de Ordem exige dos candidatos um mínimo de conhecimentos para o exercício de uma advocacia de qualidade", explicou o presidente da 11ª Subseção da OAB em Moc, Dalton Caldeira Rocha.

Categórico, Rocha disse ainda que os resultados das provas refletem diretamente no exercício da profissão. Ele também criticou as faculdades, dizendo que "os resultados servem para que as elas (faculdades) aprimorem seu ensino jurídico”.

No país, são mais de 1.088 escolas de direito. 75 só em Minas. Norberto Custódio é advogado há 40 anos, participou da primeira turma de Direito da Unimontes.

Saiba mais em Oabmg.org.br

Professor Osmar lança livro em Mirabela


O poeta, ensaísta e professor universitário, Osmar Oliva, vai lançar, nesta sexta-feira (6) do seu mais recente livro de poemas, em Mirabela, durante as festividades do aniversário da cidade.

O livro divide-se em duas
partes, segundo o autor. Na primeira, predominam o sentimentalismo e a subjetividade nos versos de caráter intimista. Na segunda, memória familiar, as tradições, ritos e mitos do norte de Minas são matérias para a sua poética, simples, mas bem elaborada.

Oliva é professor universitário e iniciou sua carreira acadêmica em Mirabela.

A noite de autógrafo vai ser realizada na Câmara Municipal, às 20h, na Rua João Antonio, 261, Centro.