domingo, 19 de agosto de 2007

Bonito da Festa

Foto:Andrey Librelon
As danças, o batuque e o colorido do grupos folclóricos não perderam o brilho, apesar da violência. Observar Mestre Zanza conduzir mais uma vez os Catopês no sol quente de Montes Claros enche os olhos de qualquer leigo que não conhece a sua história. Afinal, 70 anos construindo a história e tecendo roupas tão pesadas e brilhantes não se consegue da noite para o dia. Tem que ter garra, amar o que faz. Senão não tem sentido o suor derramado debaixo das fitas que colorem o céu azul. Bonito ver também no sorriso dos catopês-mirins a esperança de que a festa nunca vai terminar tão cedo. Se depender deles, no ano que vem teremos novamente Mestre Zanza. Desta vez mais velho, mas com a mesma garra de hoje. Ficamos, por enquanto, com as fitas, que dançam com o assobio do vento. Sinal de que vem mais por aí.

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