Balada é teatro de tirar o fôlego

Como tratar de temas aparentemente complexos como sexo, drogas e camisinha com jovens e adolescentes? O professor e diretor da Companhia de Teatro Condelon, de Belo Horizonte, Henrique Viana, fez esta pergunta a si mesmo antes de pensar a concepção do texto, roteiro e direção do picante espetáculo “Balada”.





(Foto/Andrey Librelon)

Na verdade, a peça é um alerta à prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e AIDS. Numa troca sutil e rasteira de figurinos e cenário cerca de 10 jovens atores se contracenam no palco.



A linguagem é bem temperada e, ao mesmo tempo, considerada aberta. O diretor faz críticas ao preconceito, à solidão e reafirma o discurso do relacionamento possível, da superação de limites e, principalmente, do diálogo aberto sobre temas comuns, mas reprimidos pela sociedade.



Ontem participaram da peça estudantes da Escola Estadual Deolinda Ribeiro, o grupo de Terceira Idade do Sesc, atendidos pelo Grappa e alunos de outras escolas. A Companhia de Teatro Condelon faz mais três apresentações hoje, às 9h, às 15h30 e, possivelmente, às 20h. O espetáculo acontece no auditório do Colégio Tiradentes.

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