quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Formação Profissional, já

Esta semana recebi um release de um órgão estadual. Na verdade, uma nota de esclarecimento. O arquivo estava anexado, o que não me permitiu deletá-lo logo de cara. Fui obrigado a baixá-lo e lê-lo,
como faço frequentemente.

Não fosse pelo deslize ortográfico no tratamento dado à "imprensa" - tinha que ser no título, né -, seria mais uma das dezenas de mensagens que recebo diariamente e que iria para a lixeira.

Mas por se tratar de um texto jornalístico, me chamou atenção o fato de não ter havido um correção prévia antes do envio. Pois, é. O e-mail não foi nem mesmo retratado.

O episódio, que podemos chamar de case, ilustra bastante as discussões sobre a importância da exigência do diploma para o exercício profissional. Duvido que um jornalista com formação acadêmica, com uma boa carga cultural e experiência deixaria escapar "uma dessas".

Não estou dizendo que eu ou outro colega não cometeriam a mesma gafe, mas há de se dizer que a formação superior é essencial para se fazer um bom trabalho jornalístico, dar exemplo, ser referência num mercado tão exigente e com patrôes tão mesquinhos e arrogantes.

Felizmente, o arquivo não foi enviado por um jornalista. Menos mal. Mas vale a discussão. Devemos exigir ou não jornalistas formados, compromissados e atentos às novas tecnologias seja nos órgãos públicos ou privados e que saibam, no mínimo, escrever?

Bom para o mercado. Melhor para a sociedade.

Um comentário:

Attilio Faggi Jr. disse...

Concordo com você, Andrey. Os empresários da comunicação poderiam encarar a formação acadêmica, no mínimo, como uma experiência de 4 anos e dar-lhe o devido valor.